
Homens e Lobos
E não apenas pelo fato de eu estar desconfiada de que não existia apenas o sentimento de gratidão, de ternura, de confiança e cumplicidade, estava desconfiada que estivesse crescendo e de maneira acelerada, um sentimento maior e eterno entre nós, algo que eu não sabia se poderia deixar transparecer, se poderia contar ou até mesmo se poderia sentir, mas que estava sendo exalado através de minha pele. Desde o dia em que nos conhecemos, e, diga-se de passagem, não foi nem de longe o melhor dia da minha vida, soubemos que de alguma forma teríamos que dar um jeito de fazer com que nossos destinos seguissem juntos.
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Vou me apresentar primeiro. Meu nome é Lana, tenho 18 anos e esta é a história da minha vida.
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Eu não sou a pessoa mais linda do mundo, nem a conquista perfeita de nenhum garanhão, não tem nada em mim que chame atenção, não sou nenhuma loira de olhos claros e pele rubra, nem nenhuma morena, com os atributos que todas as outras brasileiras parecem ter, gosto mesmo é de manter os cabelos negros e compridos até a cintura, não que fosse influenciada por alguma religião, pois simplesmente acredito em Deus e isso basta para mim, sei que o tenho sempre ao meu lado, eu é que gosto mesmo, meu estilo é básico jeans e baby look e o inseparável All Star. Tenho um bom humor que é constante, já acordo de manhã com um sorriso estampado no rosto, com uma vontade imensa de cantar e rir, se o decorrer do dia não for bom, não tem problema, isso não pode atrapalhar o meu amanhecer, a minha primeira olhada para o céu. Viver de fantasia é o que eu mais faço, e como faço isso bem, nossa... Sem palavras.
Eu juro que tento prestar atenção as aulas, mas a imaginação é mais forte do que a vontade de aprender cálculos, história, gramática ou qualquer que seja a aula do dia. Se estiver com alguma música na cabeça então... Vixe... Ai que não dava mesmo, meu caderno se torna praticamente uma partitura, qualquer espacinho que sobra, tem um pedaço da música que eu canto em mente. “Ah... Deixa depois eu copio a matéria e estudo em casa”, eu não posso perder estes momentos de “Viagens” em que eu até posso me sentir olhada e desejada, e isso de fato, é uma viagem.
Ele por outro lado, é o oposto de mim. Ah, isso com toda certeza, ele tem uma pele linda, de um tom especial, ele é moreno, não puxado para o negro nem para o branco, parece até mesmo que faz bronzeamento artificial, é um tom pleno, não existe nenhuma mancha nem sinal, seu rosto é lindo, tem olhos um de cada cor... É verdade, um é azul igual a uma piscina e o outro era meio que acinzentado, tinha um corpo perfeito, ele não era nenhum halterofilista, mas tinha os braços fortes, definidos, tinha os ombros largos, imponentes, uma barriga marcada por gominhos, estrategicamente construídos, aquilo só poderia ser daquele jeito pra deixar qualquer uma louca. Melhor que isso? Ele era inteligente, atencioso, sábio, cavalheiro e quando falava eu perdia total controle das borboletas que voavam dentro do meu estomago, eu ficava paralisada, não conseguia parar de olhar e tão pouco queria parar de ouvir sua voz. Ele não era tão mais velho que eu, ele tinha vinte e três anos. Seu nome... Era César.
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Vou me apresentar primeiro. Meu nome é Lana, tenho 18 anos e esta é a história da minha vida.
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Eu não sou a pessoa mais linda do mundo, nem a conquista perfeita de nenhum garanhão, não tem nada em mim que chame atenção, não sou nenhuma loira de olhos claros e pele rubra, nem nenhuma morena, com os atributos que todas as outras brasileiras parecem ter, gosto mesmo é de manter os cabelos negros e compridos até a cintura, não que fosse influenciada por alguma religião, pois simplesmente acredito em Deus e isso basta para mim, sei que o tenho sempre ao meu lado, eu é que gosto mesmo, meu estilo é básico jeans e baby look e o inseparável All Star. Tenho um bom humor que é constante, já acordo de manhã com um sorriso estampado no rosto, com uma vontade imensa de cantar e rir, se o decorrer do dia não for bom, não tem problema, isso não pode atrapalhar o meu amanhecer, a minha primeira olhada para o céu. Viver de fantasia é o que eu mais faço, e como faço isso bem, nossa... Sem palavras.
Eu juro que tento prestar atenção as aulas, mas a imaginação é mais forte do que a vontade de aprender cálculos, história, gramática ou qualquer que seja a aula do dia. Se estiver com alguma música na cabeça então... Vixe... Ai que não dava mesmo, meu caderno se torna praticamente uma partitura, qualquer espacinho que sobra, tem um pedaço da música que eu canto em mente. “Ah... Deixa depois eu copio a matéria e estudo em casa”, eu não posso perder estes momentos de “Viagens” em que eu até posso me sentir olhada e desejada, e isso de fato, é uma viagem.
Ele por outro lado, é o oposto de mim. Ah, isso com toda certeza, ele tem uma pele linda, de um tom especial, ele é moreno, não puxado para o negro nem para o branco, parece até mesmo que faz bronzeamento artificial, é um tom pleno, não existe nenhuma mancha nem sinal, seu rosto é lindo, tem olhos um de cada cor... É verdade, um é azul igual a uma piscina e o outro era meio que acinzentado, tinha um corpo perfeito, ele não era nenhum halterofilista, mas tinha os braços fortes, definidos, tinha os ombros largos, imponentes, uma barriga marcada por gominhos, estrategicamente construídos, aquilo só poderia ser daquele jeito pra deixar qualquer uma louca. Melhor que isso? Ele era inteligente, atencioso, sábio, cavalheiro e quando falava eu perdia total controle das borboletas que voavam dentro do meu estomago, eu ficava paralisada, não conseguia parar de olhar e tão pouco queria parar de ouvir sua voz. Ele não era tão mais velho que eu, ele tinha vinte e três anos. Seu nome... Era César.
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